segunda-feira, 22 de julho de 2013

Quem é Yeshua?



Em primeiro lugar, sabemos que ele não é o Jesus romano criado por Constantino. Assim, Yeshua não é o nome de Jesus em hebraico, mas uma outra pessoa.

Então vamos primeiro dizer quem Yeshua não é.

Yeshua não é parte de uma trindade,
Yeshua não é deus filho,
Yeshua não anulou a Lei,
Yeshua não é o fundador do cristianismo.


Agora faremos um breve relato de quem ele é.

Yeshua é e foi o primeiro ser criado pelo Eterno, ele foi chamado como o filho de D'us, título também dado ao povo de Israel como um todo. Ele veio restaurar a congregação do Eterno que começou com Avraham Avinu (Abrahão Nosso Pai)
Yeshua é o Messias e cumpriu a primeira vinda do Messias como Mashiach ben Yossef, o servo sofredor.
Como mensageiro do Eterno,

Yeshua é como um transformador” que transmite uma unção vinda do espírito do Eterno de uma forma tolerável. Como já vimos, o próprio nome Mashiach significa literalmente aquele que está repleto de unção (óleo).

Ele tem a plenitude do espírito do Eterno cabível em um ser. Em razão disto, ele foi criado com uma estrutura especial a fim de cumprir este propósito.

O conceito de plenitude, entretanto, no que diz respeito a uma completa manifestação do Eterno, não pode ser aplicado a ninguém, e nem mesmo aos céus e a terra; pois tudo o que foi criado pelo Eterno não pode contê-Lo na Sua plena manifestação. O Eterno como Ser, transcende a toda a criação e está além dela. Na verdade, o Eterno é o único que habita o mundo não existente e emana no mundo existente o Seu espírito.

Yeshua, que recebeu o título de Filho do Eterno, é aquele que está encarregado da revelação do Eterno para o ser humano.

Voltando à questão do transformador, o espírito que flui do Eterno não pode ser captado por nós diretamente, pois a sua “voltagem” é extremamente elevada e daí a função do Mashiach (Messias) que transforma a “voltagem” tolerável a nós. Além disto, o Mashiach é aquele que abre os selos e desobstrui os caminhos que levam ao Reino de D’us, a fim de reativar a vida espiritual naqueles que através do seu testemunho fazem teshuvá (retorno) em direção ao Eterno.

Este processo é bastante complexo para a compreensão humana. Como o Rav. Shaul (Apóstolo Paulo) disse ao ir ao terceiro céu: que viu coisas que aos homens não é permitido dizer. Mas todos que buscam a verdade com a disposição de permitir que a própria verdade corrija seus caminhos, alcançarão gradativamente níveis mais profundos da verdade.

Como já vimos, a verdade transcende o conhecimento e, tem o poder de nos libertar, transformar e fortalecer. No livro de Shemot (Êxodo) vemos como o nosso povo (judeu) diante de uma presença muito intensa do espírito do Eterno temeu e pediu a Moshe (Moisés) que ele fosse o mensageiro do Eterno, e assim, ele, Moshe, estaria em contato com o Eterno e transmitiria para o povo as mensagens e a vontade de D’us. Porém, mesmo Moisés e todos os profetas receberam as revelações através do Mashiach. Assim, o Messias é aquele primeiro transformador que está ligado diretamente à fonte de todo o Poder, o Eterno. Ele reflete a luz do Eterno e é a lâmpada do Eterno (Hebreus 1: 3 e Apocalipse 21: 23).

Todos os servos do Eterno estão ligados a Yeshua e através dele recebem a unção do espírito do Eterno numa intensidade (“voltagem”) apropriada e tolerável. O espírito do Eterno é vivo e é a própria manifestação do Eterno atuando numa espécie de emanação do Seu Ser, que vê todas as coisas, discerne todas as coisas, controla todas as coisas, julga todas as coisas e coordena todas as coisas, além de outras operações que não podem ser captadas, porque transcendem o nosso entendimento.

Muitas coisas relacionadas à terra e aos homens Ele delegou a Seu Filho, Yeshua, através de uma espécie de procuração que lhe concedeu:

poder e autoridade,
estabelecendo-o como Rosh (líder) sobre a Congregação do Eterno
e como Adon (senhor) da terra.

Os seres angelicais também cooperam com este processo, especialmente aqueles que estão designados a atuarem na comunicação do homem com o Reino dos Céus.

Concluindo,

o Eterno estabeleceu um manual para trilharmos os Seus caminhos, a Torah,

é uma porta para entrarmos nos seus caminhos ou retornarmos a ele quando nos desviamos, ou seja, o testemunho do Mashiach.

O Eterno também estabeleceu Sua Congregação na Terra,(igreja) que começou com Avraham Avinu (Abrahão, nosso pai) e permanece até hoje.

É constituída por judeus circuncisos na carne e no coração e, por pessoas de todas as nações que se converteram ao Eterno através do testemunho do Messias, as quais foram circuncisas no coração.

fomos criados tendo potencialmente toda a estrutura do Messias mas, através das nossas escolhas e atitudes, podemos gradativamente trazermos à existência este potencial ou nos afastarmos dele.

Em suma: o propósito final de todas as coisas é nos aproximarmos do Eterno, fazendo constantemente teshuvá, retornando e estabelecendo uma comunhão cada vez maior com Ele.

O Eterno é Um e não existe um segundo que se possa comparar com Ele.

O Eterno é a fonte de toda a criação

e o Messias Yeshua foi o primeiro a ser criado pelo Eterno, como o primeiro receptor, pelo desejo do Eterno de doar a Sua luz Divina.

O Mashiach é também o único que consegue captar a luz Divina de forma plena, no sentido da plenitude cabível num ser, já que a plenitude relacionada ao Eterno não cabe em nenhum lugar, mesmo em todo o mundo existente; pois transcende a tudo e a todos.

O Eterno, bendito seja Ele, é incorpóreo e o único que está além da própria existência e que vive na Luz inacessível, a qual ninguém tem acesso.

Para finalizar, o judaísmo bíblico foi a única religião estabelecida pelo Eterno como uma porta para nos conectarmos com Ele, através da Torah e dos testemunhos, especialmente o do Messias Yeshua que abriu uma grande porta (ao Judeus) de retorno ao Eterno – Teshuvá - e conversão ao Eterno (para todas as Nações da Terra).

O nome do Messias em hebraico é “Yeshua” como está escrito nos manuscritos semitas, tanto nas versões em aramaico como em hebraico, e significa “D’us salva” ou “D’us é salvação”.

Porém não é apenas o nome hebraico de “Jesus”, pois o Jesus romano não é exatamente Yeshua. A igreja romana pegou emprestado a história de Yeshua e misturou com costumes e a cultura dos filósofos e do paganismo. Assim, vamos notar no Jesus romano várias coisas contraditórias com o Messias Yeshua, desde a aparência, até certos pontos fundamentais. Yeshua é o filho de D’us,
Jesus romano é deus,

Yeshua não anulou a lei e viveu segundo o padrão da Torah, mas o Jesus romano aboliu a lei.

Yeshua veio abrir uma porta para retornamos ao Eterno e nos convertermos ao Eterno,
a igreja romana prega a conversão a Jesus.

Observe então que não é só uma questão de nomes, mas da própria identidade do Messias que foi alterada pela teologia que surgiu em Roma.

É preciso conhecer quem realmente é Yeshua, fora de toda a mistura que foi introduzida pela igreja romana.

A verdade sempre se mantém “em pé”. Em hebraico a palavra mentira é “Sheker” e todas as letras têm apenas uma “perna”, e por isto não podem manter-se em pé. Por outro lado à palavra verdade em hebraico é “Emet” e neste caso todas as letras têm duas pernas, o que torna possível permanecerem em pé. Há um ditado que diz que a mentira tem perna curta e poderíamos acrescentar: “Mentira não só tem perna curta, mas uma perna só”! Mas, a verdade permanece em pé para aqueles que têm olhos e ouvidos dispostos a recebê-la.

Para um entendimento mais completo do assunto, adquira o livro O Filho de Elohim, que trata de forma profunda a revelação de Yeshua como Mashiach ben Yossef.
Por: Marcos Andrade Abrão - R'osh da Sinagoga Beit El Shamah - RJ (texto pertencente ao Grupo Provando que Yeshua é o Mashiach - Facebook)
   

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