segunda-feira, 22 de julho de 2013

Kehilat do Eterno segundo o Conceito Judaico


JUDEUS E B'NEI NOACH - UMA VISÃO CORRETA DA CONGREGAÇÃO DO ETERNO.

A congregação do Eterno, segundo o conceito judaico, é constituída de:                                                                                                                                                      
1- Judeus circuncisos na carne e no coração e de                                                
2-   gentios que se converteram ao Eterno (circuncisos no coração) os quais são chamados de GUER ou B'NEI NOACH.
Esta é a visão judaica e em conformidade com os emissários do Mashiach Yeshua, como está descrito em Atos 15.
Todos nós que saímos do sistema religioso romano, não saímos para criar novos sistemas religiosos; mas sim, para retornarmos a única religião estabelecida pelo Eterno, o Judaísmo.

A verdadeira restauração está em Isaías 2:2,3. Quanto a esta estória de obrigar todos a circuncidarem, como se não houvesse a possibilidade do Bnei Noach fazer parte da congregação do Eterno, isto não tem aval bíblico e foi a tese dos judaizantes, o qual foi reprovada pelos emissários do Mashiach.

O outro extremo de proibir os gentios a circuncidarem e negarem o status de B'nei Noach, são para aqueles, cuja visão está turvada pelas doutrinas do sistema religioso romano que inventou uma pretensa religião criada pelo Messias.
O B'nei Noach, caso queira circuncidar-se tem todo o direito e o aval do Eterno; mas não a obrigação, como se pelo fato de ser incircunciso o impossibilitasse de entrar na congregação do Eterno. Na congregação do Eterno tem tanto judeus como bnei Noach e cada um tem uma função específica. É bom lembrar que um dos primeiros instrumentos de salvação foi Noé e ele era incircunciso e por isto dá nome aos gentios que se convertem ao Eterno.
Contudo, quanto a congregação do Eterno, judeus e os bnei Noach tem como D'us o Eterno; como Rosh da Congregação, o Mashiach; são filhos de Abraão, no sentido da promessa dada pelo Eterno sobre a descendência de Abraão (Judeus) e como pai de uma multidão de nações (os b'nei noach) .
Ambos tem como referencial a Torah, porém tem obrigações, direitos e deveres diferentes. Isto também ocorre entre o próprio povo judeu onde também existem atribuições específicas para aqueles, por exemplo, que são da tribo de Levi, da tribo de Judá ou os da casa de Arão (da tribo de Levi) que são os únicos que podem ser sacerdotes. Assim, mesmo entre o povo de Israel, existem obrigações diferenciadas para o sacerdote, o sumo sacerdote, o rei, o homem, a mulher, etc. TUDO ISTO NÃO TEM NADA A VER COM DISTINÇÃO, MAS COM ORGANIZAÇÃO.


Por: Marcos Andrade Abrão – R'osh da Congregação Beit El Shamah – RJ – via facebook – Grupo “Provando que Yeshua é o Mashiach”

Quem é Yeshua?



Em primeiro lugar, sabemos que ele não é o Jesus romano criado por Constantino. Assim, Yeshua não é o nome de Jesus em hebraico, mas uma outra pessoa.

Então vamos primeiro dizer quem Yeshua não é.

Yeshua não é parte de uma trindade,
Yeshua não é deus filho,
Yeshua não anulou a Lei,
Yeshua não é o fundador do cristianismo.


Agora faremos um breve relato de quem ele é.

Yeshua é e foi o primeiro ser criado pelo Eterno, ele foi chamado como o filho de D'us, título também dado ao povo de Israel como um todo. Ele veio restaurar a congregação do Eterno que começou com Avraham Avinu (Abrahão Nosso Pai)
Yeshua é o Messias e cumpriu a primeira vinda do Messias como Mashiach ben Yossef, o servo sofredor.
Como mensageiro do Eterno,

Yeshua é como um transformador” que transmite uma unção vinda do espírito do Eterno de uma forma tolerável. Como já vimos, o próprio nome Mashiach significa literalmente aquele que está repleto de unção (óleo).

Ele tem a plenitude do espírito do Eterno cabível em um ser. Em razão disto, ele foi criado com uma estrutura especial a fim de cumprir este propósito.

O conceito de plenitude, entretanto, no que diz respeito a uma completa manifestação do Eterno, não pode ser aplicado a ninguém, e nem mesmo aos céus e a terra; pois tudo o que foi criado pelo Eterno não pode contê-Lo na Sua plena manifestação. O Eterno como Ser, transcende a toda a criação e está além dela. Na verdade, o Eterno é o único que habita o mundo não existente e emana no mundo existente o Seu espírito.

Yeshua, que recebeu o título de Filho do Eterno, é aquele que está encarregado da revelação do Eterno para o ser humano.

Voltando à questão do transformador, o espírito que flui do Eterno não pode ser captado por nós diretamente, pois a sua “voltagem” é extremamente elevada e daí a função do Mashiach (Messias) que transforma a “voltagem” tolerável a nós. Além disto, o Mashiach é aquele que abre os selos e desobstrui os caminhos que levam ao Reino de D’us, a fim de reativar a vida espiritual naqueles que através do seu testemunho fazem teshuvá (retorno) em direção ao Eterno.

Este processo é bastante complexo para a compreensão humana. Como o Rav. Shaul (Apóstolo Paulo) disse ao ir ao terceiro céu: que viu coisas que aos homens não é permitido dizer. Mas todos que buscam a verdade com a disposição de permitir que a própria verdade corrija seus caminhos, alcançarão gradativamente níveis mais profundos da verdade.

Como já vimos, a verdade transcende o conhecimento e, tem o poder de nos libertar, transformar e fortalecer. No livro de Shemot (Êxodo) vemos como o nosso povo (judeu) diante de uma presença muito intensa do espírito do Eterno temeu e pediu a Moshe (Moisés) que ele fosse o mensageiro do Eterno, e assim, ele, Moshe, estaria em contato com o Eterno e transmitiria para o povo as mensagens e a vontade de D’us. Porém, mesmo Moisés e todos os profetas receberam as revelações através do Mashiach. Assim, o Messias é aquele primeiro transformador que está ligado diretamente à fonte de todo o Poder, o Eterno. Ele reflete a luz do Eterno e é a lâmpada do Eterno (Hebreus 1: 3 e Apocalipse 21: 23).

Todos os servos do Eterno estão ligados a Yeshua e através dele recebem a unção do espírito do Eterno numa intensidade (“voltagem”) apropriada e tolerável. O espírito do Eterno é vivo e é a própria manifestação do Eterno atuando numa espécie de emanação do Seu Ser, que vê todas as coisas, discerne todas as coisas, controla todas as coisas, julga todas as coisas e coordena todas as coisas, além de outras operações que não podem ser captadas, porque transcendem o nosso entendimento.

Muitas coisas relacionadas à terra e aos homens Ele delegou a Seu Filho, Yeshua, através de uma espécie de procuração que lhe concedeu:

poder e autoridade,
estabelecendo-o como Rosh (líder) sobre a Congregação do Eterno
e como Adon (senhor) da terra.

Os seres angelicais também cooperam com este processo, especialmente aqueles que estão designados a atuarem na comunicação do homem com o Reino dos Céus.

Concluindo,

o Eterno estabeleceu um manual para trilharmos os Seus caminhos, a Torah,

é uma porta para entrarmos nos seus caminhos ou retornarmos a ele quando nos desviamos, ou seja, o testemunho do Mashiach.

O Eterno também estabeleceu Sua Congregação na Terra,(igreja) que começou com Avraham Avinu (Abrahão, nosso pai) e permanece até hoje.

É constituída por judeus circuncisos na carne e no coração e, por pessoas de todas as nações que se converteram ao Eterno através do testemunho do Messias, as quais foram circuncisas no coração.

fomos criados tendo potencialmente toda a estrutura do Messias mas, através das nossas escolhas e atitudes, podemos gradativamente trazermos à existência este potencial ou nos afastarmos dele.

Em suma: o propósito final de todas as coisas é nos aproximarmos do Eterno, fazendo constantemente teshuvá, retornando e estabelecendo uma comunhão cada vez maior com Ele.

O Eterno é Um e não existe um segundo que se possa comparar com Ele.

O Eterno é a fonte de toda a criação

e o Messias Yeshua foi o primeiro a ser criado pelo Eterno, como o primeiro receptor, pelo desejo do Eterno de doar a Sua luz Divina.

O Mashiach é também o único que consegue captar a luz Divina de forma plena, no sentido da plenitude cabível num ser, já que a plenitude relacionada ao Eterno não cabe em nenhum lugar, mesmo em todo o mundo existente; pois transcende a tudo e a todos.

O Eterno, bendito seja Ele, é incorpóreo e o único que está além da própria existência e que vive na Luz inacessível, a qual ninguém tem acesso.

Para finalizar, o judaísmo bíblico foi a única religião estabelecida pelo Eterno como uma porta para nos conectarmos com Ele, através da Torah e dos testemunhos, especialmente o do Messias Yeshua que abriu uma grande porta (ao Judeus) de retorno ao Eterno – Teshuvá - e conversão ao Eterno (para todas as Nações da Terra).

O nome do Messias em hebraico é “Yeshua” como está escrito nos manuscritos semitas, tanto nas versões em aramaico como em hebraico, e significa “D’us salva” ou “D’us é salvação”.

Porém não é apenas o nome hebraico de “Jesus”, pois o Jesus romano não é exatamente Yeshua. A igreja romana pegou emprestado a história de Yeshua e misturou com costumes e a cultura dos filósofos e do paganismo. Assim, vamos notar no Jesus romano várias coisas contraditórias com o Messias Yeshua, desde a aparência, até certos pontos fundamentais. Yeshua é o filho de D’us,
Jesus romano é deus,

Yeshua não anulou a lei e viveu segundo o padrão da Torah, mas o Jesus romano aboliu a lei.

Yeshua veio abrir uma porta para retornamos ao Eterno e nos convertermos ao Eterno,
a igreja romana prega a conversão a Jesus.

Observe então que não é só uma questão de nomes, mas da própria identidade do Messias que foi alterada pela teologia que surgiu em Roma.

É preciso conhecer quem realmente é Yeshua, fora de toda a mistura que foi introduzida pela igreja romana.

A verdade sempre se mantém “em pé”. Em hebraico a palavra mentira é “Sheker” e todas as letras têm apenas uma “perna”, e por isto não podem manter-se em pé. Por outro lado à palavra verdade em hebraico é “Emet” e neste caso todas as letras têm duas pernas, o que torna possível permanecerem em pé. Há um ditado que diz que a mentira tem perna curta e poderíamos acrescentar: “Mentira não só tem perna curta, mas uma perna só”! Mas, a verdade permanece em pé para aqueles que têm olhos e ouvidos dispostos a recebê-la.

Para um entendimento mais completo do assunto, adquira o livro O Filho de Elohim, que trata de forma profunda a revelação de Yeshua como Mashiach ben Yossef.
Por: Marcos Andrade Abrão - R'osh da Sinagoga Beit El Shamah - RJ (texto pertencente ao Grupo Provando que Yeshua é o Mashiach - Facebook)